Itapema inicia busca ativa para vacinação contra o sarampo e convoca a população a se proteger

Escrito em 27/08/2025
Imprensa

Ação é voltada a trabalhadores com grande circulação de pessoas e população de 6 meses a 59 anos

A Secretaria de Saúde de Itapema iniciou a busca ativa de pessoas que ainda não estão vacinadas contra o sarampo. Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município estão com doses disponíveis para ampliar a cobertura vacinal e prevenir a reintrodução da doença.

A mobilização segue orientação do Governo do Estado e tem como prioridade trabalhadores que atuam em locais de grande circulação de pessoas, como motoristas de aplicativo e táxi, profissionais da rede hoteleira, indústrias, saúde, além de funcionários de portos, aeroportos e terminais rodoviários.

Podem se vacinar pessoas de 6 meses a 59 anos que ainda não completaram o esquema vacinal. A dose aplicada é a tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola.

O secretário de Saúde, Fabrício Lazzari (Fafá), reforça a importância da campanha. “Embora o Brasil seja considerado livre do sarampo, a baixa adesão à vacina e os surtos em países vizinhos aumentam o risco da doença voltar. Estamos chamando nossa população para se proteger. A vacina é gratuita, segura e está disponível em todas as nossas UBS.”

A Secretaria de Saúde alerta que o sarampo é altamente contagioso e pode levar a complicações graves, especialmente em crianças. A busca ativa será feita com apoio dos agentes de saúde, que orientarão a população e reforçarão os chamados para a vacinação.

Cenário Nacional e Internacional

O alerta ganha força diante do cenário epidemiológico atual. Somente nos primeiros oito meses de 2025, as Américas registraram 10.139 casos confirmados e 18 mortes por sarampo, número 34 vezes superior ao mesmo período de 2024, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Países como México, Estados Unidos, Canadá e Bolívia enfrentam surtos da doença. A Bolívia, que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, já contabiliza 229 casos em 2025, enquanto o Brasil soma 22 casos importados, a maioria no Tocantins.

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