Foto: Ricardo Trida / SECOM
A Polícia Científica de Santa Catarina (PCISC) encerra 2025 com um balanço marcado pelo fortalecimento da atuação pericial, expansão da capacidade institucional e um conjunto de ações que elevaram a qualidade dos serviços oferecidos à população. Entre todos os avanços, o destaque do ano foi a consolidação do Programa Identidade Catarina, que reposicionou o estado como referência nacional em identificação civil digital, ampliando o acesso à documentação e modernizando fluxos que impactam diretamente o cidadão. Com foco em tecnologia, agilidade e acessibilidade, o programa impulsionou a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN), que atingiu a marca de 2 milhões de documentos emitidos.
Com investimentos em modernização e atendimento integrado, Santa Catarina dobrou a capacidade diária, passando de 2 mil para 4,5 mil atendimentos. Entre as inovações já implantadas, destacam-se: a solicitação da segunda via online, sem necessidade de deslocamento; o acompanhamento automatizado por e-mail; e a retirada simplificada em postos físicos. E as melhorias seguem em expansão. Nos próximos meses, o programa deverá implementar a emissão online da primeira via da CIN e a confecção da carteira diretamente em maternidades, garantindo documentação imediata aos recém-nascidos.
O Identidade Catarina também está no centro do processo de inclusão social no sistema prisional. A Polícia Científica iniciou a instalação dos Postos de Emissão de Documentos de Identificação Civil (PEDICs) nas unidades prisionais do estado. A iniciativa, realizada em parceria com a Sejuri, capacitou diversos Policiais Penais no uso da plataforma SMART, permitindo que pessoas privadas de liberdade tenham acesso à documentação civil diretamente nas unidades prisionais. Documento esse fundamental para a reintegração social.
A PCISC também reestruturou seus Programas Institucionais, incorporando um novo fluxo de agendamentos via site oficial para palestras, ações educativas, mutirões de documentação e atividades em comunidades e escolas. Com o novo modelo, 127 ações foram realizadas em 47 municípios, beneficiando cerca de 6.500 pessoas. Entre elas, destacam-se: mutirões de CIN voltados a pessoas vulneráveis; coletas de DNA de familiares de pessoas desaparecidas; formações interinstitucionais; e palestras sobre ciências forenses em escolas públicas e privadas.
A publicação do Decreto nº 968/2025 que instituiu a Indenização Uniforme para servidores da Polícia Científica, no valor de R$ 1.700,00, pago no mês de aniversário e com reajuste anual pelo IPCA, também foi uma das iniciativas de destaque da PCISC. O benefício contempla também integrantes do Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública (CTISP), reforçando a valorização e a padronização da atividade pericial.
A Academia de Perícia da PCISC formou 49 novos Agentes de Perícia Criminal, ampliando a capacidade operacional da instituição. Também foi anunciado o concurso público para 60 vagas de Perito Oficial, abrangendo as áreas de Medicina Legal, Criminalística, Laboratórios e Identificação Civil e Criminal.
Em 2025, a Polícia Científica teve atuação decisiva em uma das ocorrências mais sensíveis do ano: a tragédia envolvendo a queda de um balão turístico em Praia Grande, no dia 21 de junho, que resultou em oito vítimas fatais. Mais de 30 servidores participaram da operação, com equipes especializadas em Engenharia Forense, Papiloscopia, Medicina Legal e Odontologia Legal. O trabalho empregou equipamentos de última geração, incluindo drone e escaneamento 3D, garantindo precisão no mapeamento e registro dos vestígios.
A Polícia Científica de Santa Catarina avançou também com importantes entregas estruturais e modernização de suas unidades. Em Balneário Camboriú, foi inaugurada a nova Superintendência Regional, com 1.300 m², laboratórios e setores forenses ampliados, além da previsão de uma Sala Lilás em 2026. Já em Jaraguá do Sul, o novo Posto de Emissão da CIN, instalado no Partage Shopping, ampliou o acesso e garantiu mais agilidade no atendimento. Em Curitibanos, a instituição recebeu uma nova sede com setores de Identificação, Protocolo, Criminalística e Medicina Legal, em localização central e acessível. A estrutura atende quatro municípios e substitui um imóvel que já não comportava as necessidades da região. Em São Miguel do Oeste, a nova sede regional representou um salto técnico e operacional para os 27 municípios atendidos, com 1.068 m² planejados para fluxos adequados, segurança e acessibilidade. O investimento total supera R$ 1,2 milhão e inclui ambientes especializados, como consultório com isolamento acústico, áreas de manejo de vestígios e acesso coberto para apoio às forças de segurança.
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